segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Post.it: Poliamor

Nesta semana que antecede a  chegada de S. Valentim, quando por todo o lado as montras enfeitam-se com corações  que pretendem lembrar a data, abraço o tema do amor, nas suas mais variadas vertentes, dando-lhe as boas vinda e que venha para ficar.

Outro dia li num jornal um artigo sobre o Poliamor, a nova versão de poligamia, mas de cariz mais romântico. Pus-me às voltas com o pensamento e mentalidades latinas à parte, resolvi ver a questão de uma forma objectiva e racional. O poliamor talvez seja uma forma de ultrapassar os ciúmes que nos invadem como uma doença incontrolável, morre-se e mata-se por eles. Acabava-se com o sentimento de posse e amava-se cada pessoa pelo que ela era e a outra de forma idêntica. Dias mais tarde assisti a uma reportagem na tv sobre o mesmo tema, e de repente, esfumou-se a minha ideia altruísta e ultra-romântica de harmonia e equilíbrio sentimental. Desta vez era uma homem casado que trouxera para o matrimónio mais duas mulheres. Quando lhe perguntaram se aceitava a entrada  de mais um homem na relação, repudiou de imediato a hipótese, “não queria que entrassem depois em comparações”. Segundo parece, por mais que se inove, não há relações perfeitas, o sentimento de posse e os ciúmes tanto acontecem na mono como na poligamia.
Então coloca-se a questão para quê mudar a velha estrutura, qual a grande diferença?
Bem se algum se zangar tem sempre o ombro do outro. Quebra-se a monotonia, se um não quiser conversar viramo-nos para o outro. Por outro lado as desvantagens são garantidas: tem de se arranjar uma casa maior ou então uma cama king size, com um a ressonar de cada lado.
Há mais roupa para lavar e engomar. Mais pessoas a desarrumar e certamente menos a arrumar.
Mas permitam-me, soltar a romântica que há em mim,  como estamos na semana do Cupido, desculpem-me estes devaneios emocionais. Mas deve ser bom caminhar na rua com as duas mãos aquecidas por outras mãos que nos oferecem o seu calor e carinho.
Será que o Poliamor pode definir-se por uma relação entre pessoas que têm muito amor para dar e outras tantas têm vontade de o receber e retribuir?


16 comentários:

  1. Anónimo7.2.11

    Que ideia a tua, tão curiosa, falar deste tema. Conheço-te sei que tens uma mentalidade aberta. Mas esta do poliamor não consigo entender. Nem tentando ser mto romântica. Mas ainda assim gostei da abordagem. Bjs A

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  2. Anónimo7.2.11

    Poliamor? gostei do conceito. Claro que sou um clássico, nada de outros machos no meu harém. Bjs Fernando

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  3. Anónimo7.2.11

    Poliamor? Nem pensar, se um homem já dá tanto trabalho de aturar quantos mais 2 ou 3? Mas deu para rir um pouco aqui com as minhas colegas, discutindo a ideia. Há quem sonhe com essa versão, será possivel? Bjs Amália

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  4. Anónimo7.2.11

    Talvez me chames machista, prefiro dizer que sou um romântico. Já amei muitas mulheres, mas só uma de cada vez. Bjs José

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  5. Anónimo7.2.11

    Pois parece-me muito bem que se tenha a mentalidade aberta. Se as pessoas são felizes assim, porque não? Mas eu ainda sou um cavalheiro à moda antiga, um amor de cada vez. Bjs Luís

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  6. Anónimo7.2.11

    Um é bom, dois é demais, esta é a minha teoria. tenho muito amor para dar, mas só a quem o merecer, não a muitos mas àquele que for especial. Bjs

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  7. Anónimo7.2.11

    Ò amiga, já estou velha para estas coisas. Prefiro viver apenas um amor. De preferência um grande amor. Porque tenho muito para amar. Não, não estou a falar do meu tamanho! Caramba, já te deves estar a rir. Mas pronto, o coração é proporcional a tudo o resto. Bjs grandes, Leonor

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  8. Anónimo7.2.11

    Minha querida, sinceramente, assustam-me estas novas mentalidades. Estes estranhos amores. Gosto tanto do amor à antiga, feito de pequenos gestos que nos enchiam o coração. No dia de S. Valentim, bastava uma flor.Hoje quer dar-se o mundo mas não se dá o coração. Um grande abraço, Adelaide

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  9. Anónimo7.2.11

    Gosto destes temas polémicos logo pela manhã. Lanço à discussão e cada uma vai dizendo o seu disparate para despertar no primeiro dia da semana. Ganhou o monoamor 5 enquanto que o poliamor teve 4 adeptos, já se vê que todos eram homens. Alguns envergonhados preferiram a abstenção, mas eu bem lhes vi no olhar a resposta. Continua, o amor dá pano para mangas. E criatividade, teorias e maturidade não te devem faltar. Beijocas C.

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  10. Anónimo7.2.11

    Andava mesmo pesquisando sobre este tema, você não aprofunda mas dá uma visão simpática e devertida do assunto. Gostei, Mauricio

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  11. Anónimo7.2.11

    Sabe eu tentei, mas poliamor foi igual a poliproblema. O ciume acontece seja numa relação mono como poli. Não é muito diferente,a dada altura só muda o nome, mas os problemas são quase os mesmos. Desisti, já não podia suportar a mulherada discutindo por nada. Agora estou numa fase de solidão e descanso. Depois acho que vou voltar ao mono amor mesmo. Bjs, Carlos

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  12. Anónimo7.2.11

    Poliamor? isso sai muito caro, tinha de comprar lembrança para o pessoal todo! Mas achei gira a sua ideia, continua a ser assim. Luanna

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  13. Anónimo7.2.11

    Muito giro. Uma visão descomprometida. Gostei. Bjs

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  14. Anónimo7.2.11

    Achei muito interessante a ideia que você apresenta sobre esta questão. Nos tempos que vão correndo,o preconceito já não devia existir.
    Bjs, Augusta

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  15. Anónimo7.2.11

    Este é um tema muito sensivel, gostei a sua exposição por não fazer juizos de valor. Bjs

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  16. Anónimo7.2.11

    Hoje em dia há muitas formas de amar. Jà tenho saudades, do amor cortez, galanteador. Actualmente vive-se tudo tão depressa. E depois queixam-se do amor ser efémero. Não cuidam dele, não deixam ganhar raizes.

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