Convencionou-se que o amor era entre um homem e uma mulher.
Que o amor era apenas entre duas pessoas.
Que o amor era efémero.
Que no amor só sofre quem foi abandonado.
Que amor rima com dor.
Que o amor é “fogo que arde sem se ver”
Mas a história da humanidade tem-nos revelado o contrário, que as convenções não passam de palavras, que não são regras.
Porque o amor depois do fogo inicial pode transformar-se em harmonia, completude, carinho, entrega, partilha e dádiva mútua.
Que no amor sofrem todos os elementos que o compõem, quando por razões várias, ele acaba, esmorece como um verão que dá lugar ao outono de folhas que secam e caem no chão. O amor tem mostrado que existe e pode ser possível sem ser causa de dor mas de imensa felicidade.
O amor tem conquistado o seu espaço, num tempo que não se mede por horas, meses ou anos, batendo ao ritmo alucinado do coração ou deixando-se embalar na sua tranquilidade.
O amor nas suas diversas vertentes não tem que ser a dois. Cabe nele toda a afectividade que o ser humano tem disponível no seu sentir.
O amor está e estará sempre para além do convencional que a sociedade queira impor, para além de falsos moralismos, para além de regras estabelecidas.
O amor apenas quer amar aquele ser que se identifica consigo, que lhe desperta os sentidos, que o completa e preenche como ser humano, quando este entra na sua vida e lhe dá sentido. O amor é o amor, não se esgota nas suas definições. Quando amar pode significar tornar-se melhor “amo-te não pelo que és mas pelo que sou quando estou contigo”.
Agora é que disseste uma grande verdade. Claro que já disseste muitas, mas este resumo diz tudo. O amor não deve estar sujeito a convencionalismos.Bjs A
ResponderEliminarQue texto tão claro, tão verdadeiro. Os sentimentos não podem ser aprisionados, não podem seguir regras impostas.Bjs José
ResponderEliminarAdorei esta mensagem, foi uma bonita sintese das anteriores. Gosto da tua forma de expôr sem se expôr. Tem um toque de sensibilidade e maturidade que aprecio numa mulher inteligente. Parabéns. Bjs Luís
ResponderEliminarEstou a gostar muito destas reflexões sobre o amor. A de hoje foi a que me tocou mais porque me toca, pois vivo um amor não convencional mas verdadeiro, duradouro e realizador a todos os níveis.
ResponderEliminarO amor convencionado ainda existe na cabeça das pessoas e condiciona a forma como a maioria vive o amor. Felizmente que a verdade dos corações se vem fazendo ouvir e se começa a reconhecer que ela é mais forte e mais importante que as convenções. A verdade do amor pode estar no amor entre um homem e uma mulher, dois homens ou duas mulheres e ser igualmente verdadeiro e fonte de realização a dois/duas.
Já não sou tão aberto face ao amor plural, mas se quem se envolve neles o faz de livre vontade, sem imposições,é a suua escolha.
Abraços. JF
Leio nas suas mensagens uma grande beleza interior, só isso explicaria os seus “olhares” certamente misturados com as suas vivências. Mas leio também em si uma grande doçura. Minha querida, nunca se deixe amargurar pela vida, continue assim. Beijos grandes, Adelaide
ResponderEliminarVocê escreve muito bem, de uma forma clara, sintética e contudo com muita profundidade. Aprecio muito o seu estilo, arriscaria dizer que ainda tem muito para oferecer em termos literários. Porque não escrever um romance. Estou certo que o seu olhar, conquistaria muitos fãs.Cumprimentos, Antero
ResponderEliminarGostei desta junção dos anteriores post its. Uma conclusão muito bonita.Bjs Rui
ResponderEliminarFiquei muito grata por apresentares a ideia de que o amor não é convencional. Senti-me sensibilidada, talvez porque vivo uma relação não convencional e somos muito felizes assim. Obrigada, AL e MD
ResponderEliminarNão ligo para datas mas esta é-me particularmente cara. Talvez por estar envolvido numa "relação não convencional". Andava há procura de poemas de amor, quando entrei no teu blog, gostei imenso e espero voltar mais vezes. Fiquei deliciado com esta amor não convencional.Tens razão o amor não conhece regras, e torna-nos muito melhores. Desejo-te muito amor no futuro. Beijos do João e Fernando
ResponderEliminarTenho estado por aqui acompanhando o tema do amor, gostei muito desta quase conclusão. Sente-me envolvido directamente, pelo facto deste tema me dizer muito. Vivo uma dessa situações e somos muito felizes nela. Porque o amor está acima de tudo. Felicidades amorosas para ti. Bj Augusto e Filipe
ResponderEliminarVocê escreve muito bem e gosto dos temas que escolhe. Tenho um casamento feliz, não sei se será convencional ou não, minha esposa tem 64 anos eu tenho 35, eu sou negro e africano, ela branca, temos religiões diferentes, mas um amor comum e dois filhos lindos. Beijos de nós, Américo e Deolinda
ResponderEliminarNosso amor nunca foi convencional, eu sou nobre, o meu amor plebeu, empregada da casa. Não foi fácil assumir. Lutámos muito, optei por me afastar da família. Sinto-me feliz com a escolha. Tenho tudo o que necessito, porque com ela encontrei a felicidade. Um abraço, Júlio
ResponderEliminarO amor é a coisa mais livre que existe. Não se sujeita a normas. Para quê contrariar o coração, dizendo não quando ele diz sim? Menina, estamos no mundo pra ser feliz, com ele, com ela, seja branco, amarelo ou preto. Se for aquela pessoa que te faz feliz, mergulha-se de cabeça e o resto do mundo que se aguente. Adorei, continue falando de amor. Estou sempre te visitando. Bjs Marina
ResponderEliminarVim aqui só de fugida, lá podia ficar sem ler a tua mensagem? Surpresa das surpresas,o amor, a liberdade de o viver e sentir para além de todas as normas.Amei. Bjs Amália
ResponderEliminarSó uma pessoa que detesta regras e normas limitativas escreveria sobre um amor assim. Só uma pessoa que pouco convencional como tu para ter este livre pensamento. Sem moralismos, preconceitos, etc.És uma pessoa de espirito jovial e divertido e isso reflecte-se em tudo o que escreves. O amor em corações como o teu é muito especial. Estou adorando o tema, continua porque ele não se esgota. Bjs Leonor
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