O Corpo, essa parte de nós. Alguns dirão que é a menos importante, outros dirão que é a mais importante. Para uns é o primeiro olhar, é o nosso “cartão de visita”. É o que desperta ou apaga a química hormonal.
Outros dirão que o principal é o que anima esse corpo, a alma, os valores, a sua conduta moral.
Mas a verdade é que vivemos dentro dele, não que seja a nossa prisão, mas é o nosso papel de embrulho para quem o souber desembrulhar e “ver” o verdadeiro conteúdo. É também a nossa primeira linha de defesa, é dentro dele que nos escondemos, para não nos deixarmos envolver demasiado, para não nos deixarmos invadir pelas emoções, pelo menos na aparência.
Vivemos numa sociedade obcecada pelo corpo e simultaneamente distante em relação ao mesmo. Num estranho paradoxo somos: Corpo estético e Corpo ético. O exterior é relativamente fácil de gerir, de modificar, de esticar ou encolher, entre plásticas, botox, cremes de baba de caracol ou banhos de leite de burra como fazia Cleópatra.
Quanto ao interior, somos o que somos e isso é difícil de alterar. Por isso “ Como não há plásticas ao coração, mais importante do que sermos bonitos por fora é importante ser bonito por dentro.”
Por isso talvez devêssemos de vez em quando revisitar-nos. Deixar de ter um olhar crítico sobre os outros e vermos como realmente somos.
“O seu corpo pode ser uma embalagem de orgãos mas não esqueça que dentro dela está o coração, deixe ele agir”
E sobretudo tenhamos consciência de que “Antes de querer mudar o mundo, você deve mudar a si mesmo”.
Pois é amiga já experimentei de tudo, já gastei rios de dinheiro em cremes, mas a verdade é que os anos vão escrevendo no meu corpo e no meu rosto a história da minha vida e fui aprendendo a gostar dela. Fui aprendendo a apreciar cada ruga. Afinal é a prova de que estou viva, que estou envelhecendo por fora mas amadurecendo por dentro. E depois digam lá que não é a fruta madura a mais doce e saborosa apesar de ter um aspecto um pouco murchinho? Beijos, Adelaide
ResponderEliminarO ideal era que a beleza fisica fosse conjugada com a interior, e isso acontece muitas vezes. Contudo não posso deixar de referir que “quem o feio ama, bonito lhe parece”
ResponderEliminarQue dizer? confesso-me fraco nestas questões, os olhos não resistem a apreciar a beleza que me rodeia, contudo fico-me apenas pelo apreciar porque sei que esta é efémera e que permanece só se revela a quem a souber ver. Porque talvez a verdadeira beleza esteja nos olhos de quem vê, no coração de quem a ama.
ResponderEliminarO corpo, a beleza. Onde ela se mostra onde ela se esconde. Interessante. Somos humanos, facilmente nos deixamos seduzir pelas aparências, mas quando nos permitimos conhecer a verdadeira beleza, quanta surpresa ela nos revela. Bjs, Rui
ResponderEliminarO corpo,a sua excessiva valorização, eis uma questão interessante dum longo debate. Claro que não vou entrar por aí, mas confesso que embora a beleza visual não me passe despercebida, aprecio muito mais a beleza interior, aquela que permanece e a que caracteriza a pessoa. Bjs, José
ResponderEliminarJá os gregos apreciavam a beleza pela beleza. a interior nenhum pintor ou escultor a deixou em obra para a posteridade. Afinal a beleza é sempre um regalo para os olhos e um descanso para a alma.
ResponderEliminarSejamos práticos, a beleza exterior é a primeira a ser avaliada. Uma pessoa pode ser linda por dentro mas se tiver ar de psicopata, ninguêm lhe dá a oportunidade de se revelar. Também é verdade que há por aí muita beleza oca. Mas digam lá que não é bom desfilar com tal imagem ao lado? Ok, não se pode ter uma conversa substancial com estas pessoas mas por vezes os siléncio também vem a acalhar e contetantmos-nos com a contemplação.
ResponderEliminarConfesso que me deixo seduzir pela beleza exterior, que fazer? Os olhos também comem. Claro que aprecio a inteligência, e os valores morais. Mas isso é outra história… Beijocas C.
ResponderEliminarClaro que uma carinha bonita é algo agradável de se ver. O pior é quando abrem a boca e revelam um cérebro vazio de neurónios. Claro que um corpo bem defenido faz bem aos olhos, mas passados alguns anos tudo cede ao peso do anos. Tudo descai. É sobretudo nessa altura que começamos a valorizar a beleza que vem de dentro, aquela onde não chegam as plásticas. Bjs, Amália
ResponderEliminarHoje o teu post, fez-me rir, imaginei aquelas ladies que de tanta plática já são quase de plástico, claro que essa moda está a crescer entre os homens. Mas ainda não aderi ao movimento. Continuo a achar que a beleza natural é a melhor e que realmente só a beleza interiror é que permanece na sua verdade. Bjs Luís
ResponderEliminarAs suas análises são sempre muito lucidas, cheias de uma razão que mostram a pessoa que é. E mesmo sem a conhecer os “embrulho” esse deixa de ser importante pela beleza que revela nas palavras. Um abraço, Antero
ResponderEliminarSem saber, tocou num assunto que me é muito caro, porque ultimamente têm surgido cada vez mais problemas emocionais que revelam a relação que cada um estabelece com o seu corpo. A beleza é fundamental, referem-me vezes sem conta. Mas que beleza? aquela que o seu olhar perturbado por desiquilibrio emocionais lhes proporciona? ou aquela que querem oferecer aos outros como cartão de visita profissional ou de conquista amorosa? É dificil gerir aquilo que cada um sente e a forma como aceita e convive com as suas inseguranças. Apreciei a lucidez com que abordou o assunto, sem aprofundar, mas não deixou de ir ao cerne da questão. Devemos valorizar e dar mais beleza ao nosso interior e não apenas ao exterior. Porque também este é importante e o excessivo desinteresse também pode indiciar falta de auto-estima. Bjs Sandra B.
ResponderEliminarMenina o que eu padeço para manter este "embrulho" em forma. É preciso muita malhação. Não julgue que é vaidade é orgulho mesmo,é valorização de você, é desejo de ser apreciada, e levar uma cantada de vez em quando. Claro que o interior importa mas isso só como tempo a gente vê. Primeiro a gente olha e gosta ou não. Bjs Marina
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