quarta-feira, 9 de março de 2011

Era...

Era a esperança
num sonhar.
A lembrança
num ficar.
Era o encontro,
a ansiedade.
O reencontro,
da saudade.
Era o acontecer
tão almejado.
Era o receber
e o que era dado.
Era um mar,
E um desafio.
Aquele chegar,
depois do vazio.
Foi tanto,
Não foi nada.
Apenas encanto,
De madrugada.

5 comentários:

  1. Anónimo9.3.11

    Que poema bonito, lê-se num fôlego que nos parece roubar o ar para o devolver no final, num sentir de desalento e de esperança. Porque quando um amor termina, surge a oprtunidade de um novo e melhor, que nos seque as lágrimas e nos devolva o sorriso.

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  2. Anónimo9.3.11

    Ler o seu blog, tornou-se a minha companhia diária. Faz-me bem sentir a sua jovialidade, o seu carinho. Uma sensibilidade que nos toca no fundo do peito. Imagino-a a escrever e a sorrir. Porque o sinto no seu "Olhar" aquele que nos mostra um mundo nostálgico mas cheio de esperança, que cada final seja antes de mais um recomeço. Obrigada, Adelaide

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  3. Anónimo9.3.11

    Um adorável poema, cheio de ritmo, cheio de uma tristeza que parece simultaneamente dizer, não é um final mas um novo inicio. Bem encadeado, bem construido, com palavras simples mas como sempre cheias de sentimento. Mostra que não é preciso escrever muito basta saber o que se diz e quem sabe o que se sente? Um abraço, Antero

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  4. Anónimo9.3.11

    Era..., mas não chegou a ser não é amiga? quantas histórias são assim, que podiam ter chegado a ser felizes por mais tempo. Mas como dizem "foi bom enquanto durou". Mesmo assim é um poema muito doce. Beijocas C

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  5. Anónimo9.3.11

    Era para ser tudo e ficou em nada. Aposto que estás a contar a minha história. Tem todos os momentos, de espera, de ansiedade, de esperança, de encontro e de final. Mas tudo passa e fica a fazer parte de uma outra Era...

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