Espera-se, vive-se e fica-se com vontade de mais.
Não, não é pelo trabalho que não se tem.
É pelos horários que não têm de ser cumpridos, pelas refeições que se preparam com tempo e se saboreiam em família. Pelos passeios matinais, ou não, que libertam o corpo e a mente e nos fazem recordar caminhos feitos e outros a descobrir.
É pelo encontro que acontece, pelas horas de estar com quem se ama, pelo tempo de receber e dar felicidade e pelo abandono de simplesmente sermos quem somos.
O fim-de-semana é bom, muito bom, mas só quando no primeiro dia da semana temos de nos levantar cedo para trabalhar, para produzir bens ou serviços que ajudam a construir e nos permitem participar e obter o necessário para o “pão-de-cada-dia” – o nosso e o dos nossos. Então sim, o próximo fim-de-semana pode ser esperado e vivido com tranquilidade e alegria.
Mas, para quem perde o emprego, para quem quer e não encontra trabalho, o fim-de-semana tem um sabor diferente. Sabe a insegurança, a intranquilidade e a receio do futuro. Porém, o início de uma nova semana pode ser o recomeçar da esperança – quem sabe se a oportunidade esperada vai surgir e o próximo fim-de-semana poderá ser o tão desejado tempo de repouso e alegria?!
Não, não é pelo trabalho que não se tem.
É pelos horários que não têm de ser cumpridos, pelas refeições que se preparam com tempo e se saboreiam em família. Pelos passeios matinais, ou não, que libertam o corpo e a mente e nos fazem recordar caminhos feitos e outros a descobrir.
É pelo encontro que acontece, pelas horas de estar com quem se ama, pelo tempo de receber e dar felicidade e pelo abandono de simplesmente sermos quem somos.
O fim-de-semana é bom, muito bom, mas só quando no primeiro dia da semana temos de nos levantar cedo para trabalhar, para produzir bens ou serviços que ajudam a construir e nos permitem participar e obter o necessário para o “pão-de-cada-dia” – o nosso e o dos nossos. Então sim, o próximo fim-de-semana pode ser esperado e vivido com tranquilidade e alegria.
Mas, para quem perde o emprego, para quem quer e não encontra trabalho, o fim-de-semana tem um sabor diferente. Sabe a insegurança, a intranquilidade e a receio do futuro. Porém, o início de uma nova semana pode ser o recomeçar da esperança – quem sabe se a oportunidade esperada vai surgir e o próximo fim-de-semana poderá ser o tão desejado tempo de repouso e alegria?!
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Infelizmente o desemprego continua a aumentar. Quem tem trabalho, não se queixe. Eu gostava de ter um ordenado para mo baixarem, mas estou desempregada há meses e só encontro trabalhos mal pagos. Deviam deixar-nos trabalhar e continuar a dar-nos a diferença do subsídio de desemprego. O governo nunca mais compreende que, assim, tinha de pagar menos! E sempre poderíamos ter fim de semana!
ResponderEliminarQuem está desempregado não tem fins de semana bons. Pena é que quem tem emprego não compreenda isso e ainda haja quem tem a distinta lata de se queixar por ter de ir trabalhar na segunda feira! Eu sou reformado mas tenho um filho desempregado e ninguém lhe dá trabalho na profissão dele porque tem 50 anos e dizem que é muito velho. É este o país em que Portugal se transformou! Quando acabar o subsídio, vai roubar?
ResponderEliminarDesculpem-me os desempregados. tenho todo o respeito e gostava que não tivessem de passar por isso. Pois eu estou ansiosamente à espera do próximo fim de semana para me encontrar com a minha namorada. Já não a vejo há 3 semanas. Sabem o que isso é? Até sexta feira ainda falta uma eternidade! O que vale´é a internet que ajuda a passar o tempo e onde podemos "falar" com alguém e confessar as nossas saudades!
ResponderEliminarAbençoado fim de semana! Tens razão Sonhos! É muito bom!
Ai as saudades que eu tenho de esperar pelo fim de semana! Agora só espero por um telefonema, um mail ou uma carta a dizer-me que me aceitam em qualquer lado. Estou cansada das filas no centro de emprego, das promessas e de ouvir dizer mal de quem vive de subsídios. Estou farta de não poder fazer planos para o futuro!
ResponderEliminarPara as pessoas que fizeram os dois primeiros comentários, tenho uma pergunta: como é que não arranjam trabalho se há pedidos de colaboradores em todo o lado? Se não tivessem subsídio já teriam aproveitado um trabalho qualquer, mesmo mal pago. Depois logo encontrariam outro. Há muitos empresários a queixar-se de não encontrarem trabalhadores!
ResponderEliminarÀ pessoa que fez o último comentário gostava de lhe responder como merece. Não o faço por respeito pelos autores(as) do blog. Pelo que escrevem vê-se que não merecem desconsiderações. Só lhe desejo que nunca venha a estar na situação em que o meu filho se encontra, depois de uma vida de dedicação a uma empresa e de muito trabalho feito com empenho e responsabilidade. Há coisas que ninguém merece passar e que só se compreendem quando nos acontecem a nós. Desejo-lhe sorte.
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