Que importa se o amanhã,
Forem as lágrimas de um mar.
Quando a esperança mesmo vã
No hoje me faz tão longe voar.
Que importa se o sorriso
For uma leve brisa fugaz.
Só dessa brisa preciso,
Se nela encontrar a paz.
E se for somente um esboço,
Criado por laivos de fantasia?
Sinto que podia ser um poço,
Porque feliz nele mergulharia.
Para ter o terno prazer,
De encontrar no seu olhar.
O reflexo do meu a nascer,
E para sempre aí morar.
Na pobreza do meu viver,
Na solidão do meu amar.
Sem nada para lhe oferecer,
Oferecia-lhe o meu sonhar.
Um poema muito terno, que nos diz que por amor por vezes fazemos tudo. Que a fantasia nos eleva, que não tememos mergulhar. Tudo em nome duma expectativa que por ser demasiado elevada nos pode levar a uma grande queda. Ou não quem sabe? Convém sobretudo sonhar sem se desvincular da realidade. Sandra B.
ResponderEliminarBasta-me o teu sonhar. Tenho a certeza que é lindo. Bjs A.
ResponderEliminarUm poema muito bonito. Sinto sempre saudades dos teus poemas que me tocam o coração. Beijocas C.
ResponderEliminarComo podes falar de pobreza? Tu uma pessoa tão rica, tão cheia de valores e de ternura? Tenho a certeza que esse sonho será a mais bela oferta que poderá receber quem lhe abrir os braços. Amália
ResponderEliminarNão acredito que a pobreza te invada, porque um coração como o teu encerra um grande tesouro.
ResponderEliminarCom um poema assim, qualquer sonho teu deve ser a riqueza que acaba com qualquer solidão.
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