As coisas acontecem porque têm que acontecer, nada tem de científico, nada tem de filosófico, talvez nem religioso, num destino que nos antecipa e escreve-se para além da nossa vontade. Coincidências? Prefiro pensar que existem, que tornam a nossa vida uma constante surpresa e nos libertam da rotina programada. Mas coincidência ou não, há a certeza inegável do que acontece e o nosso encontro aconteceu. Um encontro aparentemente vulgar e banal mas diferente. Porque foi o momento em que o nosso relógio de hábitos, compromissos e outras tarefas, parou. Ofereci-te esse instante e tu retribuíste, ou quero supor que sim. Que na tua vida, por um momento, permaneci. Quanto tempo durou esse suspense cósmico? Não sei. Imagino que foi muito tempo, mesmo quando senti que foi pouco. Demasiado curto para todo o tempo que poderia ser comummente vivido. Mas o tempo é o que fazemos dele, por isso eternizei-o, na lembrança.
Ufa, que susto, pensei que ias colocar um post do dia das bruxas. Feioso, tenebroso e sanguinário. Afinal saiu um dos mais doces post(s) bem ao teu estilo. Doce mais doce não há. Aí se não fosse diabético, não me escapavas!
ResponderEliminarGostei tanto, mas tanto deste texto que me fez permanecer nem que fosse um minuto no teu olhar.
ResponderEliminarQuerida amiga, não me basta um minuto. Porque gosto muito do teu olhar, consigo ver nele o teu coração que é generoso em todos os momentos. Bjs A.
ResponderEliminarJá me aconteceu esse olhar, durou o tempo de uma viagem de bus, terminou numa paragem. Um olhar que não se repetiu. Esperei durante algum tempo pelo reencontro, não aconteceu, felizmente surgiram outros olhares que permaneceram na minha vida. Um grande beijo, Adelaide
ResponderEliminarUm minuto? Pedes pouco, mas és mesmo assim. Basta-te um minuto de felicidade para a guardares uma vida inteira. Desejo-te muitos milhares de minutos.
ResponderEliminarAdmirável no conjunto de palavras. Reflexivo num estilo a que já nos habituou. Não gosto muito de rotinas, nem de hábitos inflexíveis, mas tenho um hábito que não prescindo, ler o que escreve neste blog que por um a acaso, coincidência, ciência ou filosofia encontrei num minuto e espero que se repita por muitos mais. Um abraço, Antero.
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