sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Não sei se existes

Não sei se existes,
Ou se te criou o coração.
Nas suas horas tristes,
Ou na minha solidão.

Só sei que o amor
Veio e desabrochou.
Como se fosse uma flor,
Que um dia me encantou.

Desde que te vi,
E em cada momento.
Vivo a chamar por ti,
Nas asas do vento.

Porque não vens?
Gritam os sonhos perdidos.
Porque não tens?
Este amor nos teus sentidos.

Não sei se existes,
Preciso sentir que sim.
E que nasceste,
Para fazer parte de mim.

10 comentários:

  1. Anónimo9.12.11

    Que bom terminar a semana com um poema amoroso.

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  2. Anónimo9.12.11

    O coração é muito matreiro, ilude-nos, “diz-se que o amor é cego. Deforma tudo a seu jeito. Mas eu acho que o amor descobre o lado melhor do que parece defeito” Amália

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  3. Anónimo9.12.11

    Parecendo um cliché, o “coração” é cego. É bem verdade e voltando a citar, o coração tem razões que a razão desconhece. Alberto F.

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  4. Anónimo9.12.11

    Amiga, tem razão este teu poema, “quem o feio ama, bonito lhe parece”. Que fazer? Será amor, será carência? Que importa, o melhor é viver antes que desapareça. Beijocas C.

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  5. Anónimo9.12.11

    O coração prega-nos partidas, algumas maravilhosas, outras nem tanto assim. Mas se temos que viver com o que temos, o melhor é aproveitar o seu compasso.

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  6. Anónimo9.12.11

    Gosto sempre dos seus poemas, têm ritmo, têm mensagem, têm verdade e uma beleza a que já nos habituou. Um grande beijo, Adelaide.

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  7. Anónimo9.12.11

    Um poema romântico, mas simultaneamente claro no que diz. O amor ilude-nos, talvez pela necessidade que humanamente de amar e de sermos amados.

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  8. Anónimo9.12.11

    Gostei muito de ler este poema, perfeito para um final de semana cheio de nevoeiro, dava tudo para estar agora bem acompanhada, bem quentinha e a beber um chocolate quente. Mas vou ter que esperar pelo final do dia…

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  9. Anónimo9.12.11

    Adorei o teu poema. Podias publicar mais?

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  10. Anónimo9.12.11

    Poesia de poeta verdadeiro que canta o amor sempre em expectativa e quase nunca concretizado. Retrato da vida, dirá. Poderá o amor verdadeiramente acontecer? Não sei se acredito, mas quero que seja verdade. Espero e desespero por ele, grande, inteiro, recíproco, partilhado com alma e entrega mútua. Só assim será amor, só assim valerá a pena. Invejo as pessoas que o encontram e lamento as que encontrando-o não sabem dar tudo por tudo para o fazer crescer e tornar-se vida.O amor é tão raro que não pode ser desperdiçado. Aprendi-o tarde demais. Sou como o poeta deste poema - permaneço na expectativa e no desejo. Virá novamente o amor, o verdadeiro?

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