quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Post.it: Mais que coincidências

Gosto de pensar que a vida é mais do que nos revela, que é mais do que um caminho, que tem um propósito, um objectivo, que desvenda a cada dia, a cada passo que damos, em cada queda, em cada encontro e desencontro. Seria um vazio existencial pensar que somos apenas uma sucessão de horas, de momentos que se cruzam e entrecruzam connosco por uma feliz ou infeliz coincidência.
É triste existir sem um objectivo que nos mova, sem um sonho por conquistar, sem uma esperança por pequena que seja para alcançar uma estrela no céu, aquela que temos a certeza que é nossa, que nos guia e torna menos escura a nossa noite.
É doloroso sentir que cada pessoa que conhecemos nunca fará parte da nossa vida para a tornar mais rica, ou que outras não permaneçam o tempo suficiente para nos completar um pouco mais.
Peço à vida muito mais, que cada nuvem não seja apenas passageira, mas a fonte de água que vai tornar o rio mais cantante, encher o mar para que fique mais ondulante, fazer desabrochar a natureza e florir o jardim da nossa existência.

6 comentários:

  1. Anónimo24.8.11

    Gostei deste pensamento, já me tenho perguntado muitas vezes o sentido de estarmos aqui. Quantas vezes desanimo por sentir que quem passa por nós só pára o tempo suficiente para nos deixar saudades. Bjs A.

    ResponderEliminar
  2. Anónimo24.8.11

    Que reflexão tão profunda, sempre com aquele toque de magia que gosto de encontrar no que escreves. Beijocas C.

    ResponderEliminar
  3. Anónimo24.8.11

    Não sei como consegues oferecer-nos diariamente tão belos pensamentos para enriquecer os nossos.

    ResponderEliminar
  4. Anónimo24.8.11

    Gostei muito de começar o dia com este pensamento, também eu peço à vida muito mais.

    ResponderEliminar
  5. Anónimo24.8.11

    A vida tem que ser mais do que coincidências, tal como dizes. Acredito que sim.

    ResponderEliminar
  6. Anónimo24.8.11

    Pedir não basta, não é? Há que fazer a nossa parte para que a nuvenzita desabroche, por vezes, que nem flor no deserto, e nos presenteei com a sua presença.
    Hasta.

    ResponderEliminar