quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Post.it: À espera de viver

Somos ilhas procurando continentes. Somos mares procurando areias quentes e macias. Somos navios aninhados no cais. Somos um procurando o outro, essa âncora que nos salve das nossas derivas existenciais.
Tentar encontrar o amor, o sentir que nos completa e enleva, é obrigação de todos. Porque temos o direito de procurar a felicidade, de a esperar e a encontrar, esteja ela onde estiver, nem que seja nessa miragem que construímos em nós. Nesse castelo de areia que a corrente leva insensível aos nossos apelos para o salvar. Ou nesse precipício de emoções, nesse mergulho que desejamos tenha no seu final o início. O princípio da nossa história, aquela que o coração espera para viver.

6 comentários:

  1. Anónimo25.8.11

    Uma mensagem pequena mas profunda, somos seres incompletos buscando a nossa cara-metade. Por vezes julgamos encontrar, mas era uma ilusão, resta-nos continuar, não desistir. Mário

    ResponderEliminar
  2. Anónimo25.8.11

    Não fomos feitos para ficarmos sós, embora o estejamos cada vez mais. Refugiamo-nos nessas novas amizades virtuais que não levam a lugar algum. Nada como a presença, o cheiro, o olhar.

    ResponderEliminar
  3. Anónimo25.8.11

    Faz-me falta esse continente, esse cais que parece ficar tão longe. Mas quem sabe um dia se eu não encontrar, alguém me encontre. Bjs A.

    ResponderEliminar
  4. Anónimo25.8.11

    Boa amiga, é mito bonito o que escreves-te, mas digo-te que essa busca é cada vez mais difícil. Porque já poucos se dão a esse trabalho, querem apenas momentos e não ficar para o futuro.

    ResponderEliminar
  5. Anónimo25.8.11

    Gostei de ler esta abordagem, mas por mais que tenhamos essa natural tendência, a sociedade foi transformando a forma conhecimento. E já não é fácil deixar de ser ilha, ou de encontrar um continente. Todos esperam que caia do céu e mesmo quando lhes cai aos pés não identificam que essa “amizade” é uma paciente espera por um lugar nesse coração.

    ResponderEliminar
  6. Anónimo25.8.11

    Faço minhas as tuas palavras, as tuas esperanças. Mas que é feito desses cais que se fecham para nós? Beijocas C.

    ResponderEliminar