domingo, 6 de maio de 2012

Post.it: Mater cor est eterna amor


Será sempre um cais de chegada, um porto de regresso. Será sempre um encontro de paz, uma união de harmonia.
Então porque me sorri o peito? Talvez de concordância, reconhecimento ou  de alguma discordância, distanciamento…
“Estendo a lembrança à outrora adolescente que fui, impaciente por passar a fronteira, deixar de ser criança e impor-me como aprendiz de pessoa adulta, gritando nãos só para não aceitar os sins. Mas depois das mágoas, das batalhas perdidas, sabia que podia sempre regressar ao meu refúgio com a certeza que ele estava lá para mim. Nele depositava todo o meu sentimento de confiança. Hoje, desloco o olhar para os seres que coloquei no mundo, encontro neles a mesma fervilhante rebeldia,  mas o meu sentimento, agora, é de esperança no caminho que os faça retornar ao carinho que os criou”.
Porque mesmo que o síndrome de gerações se coloque entre nós, sabemos que haverá sempre um cordão umbilical inquebrável e, que depois de tudo, até depois das pequenas tempestades. Rasgaremos o nevoeiro e encontraremos o regresso a esse porto seguro.
“Porque também somos filhos, sabemos que  há sempre um momento em que precisamos de ser embalados por uns  braços que nos conhecem como ninguém.”
Em abraços que são  canoas a navegar nos mares da vida, a transportar-nos no corpo, a acalentar-nos na alma e a eternizar-nos no coração. Herdeiras dum legado de esperança que passa na corrente sanguínea, uma célula perfeita que já vem destinada a chamar-se Mãe.
Porque “Mãe é o coração do eterno amor”.

7 comentários:

  1. Anónimo6.5.12

    Vim aqui com esperança de “te encontrar”.Muito bonita esta mensagem, Obrigada

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  2. Anónimo6.5.12

    Lindo, como tu que tens um imenso coração de mãe, nele cabem todos os filhos que não tens, mas “adoptas” dos outros.

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  3. Anónimo6.5.12

    Pode haver conflito de gerações, mas mãe é sempre mãe. Adorei e vou partilhar no meu facebook. Beijos, A.

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  4. Anónimo7.5.12

    Uma alma mater é o que sentimos que tem em si. Um grande abraço, Antero

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  5. Anónimo7.5.12

    Tens razão, ser mães, está-nos no ADN, mesmo quando não temos filhos, a célula, está presente.

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  6. Anónimo7.5.12

    Os filhos um dia serão pais e só então reconhecerão o valor desse sentir, que tudo ultrapassa, tudo perdoa. Luís

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  7. Anónimo7.5.12

    Que homenagem bonita. Um Cor est Mater, como não existe outro igual. Beijos, Mário

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