quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Post.it: Amores outonais


O amor, aquele que idealizavamos em vagas de paixão. Uma salvação ou uma perdição. Um sonho que nos embalava as noites frias. Aquela voz que diz o que esperamos ouvir no despertar de cada manhã. Aquele olhar que nos enche de uma paz cheia de guerras. O sorriso que nos rouba os argumentos da discórdia. O beijo que devolve o ar, que nos devolve a vida.
“Sentimos que voam borboletas rebeldes no estômago” diz aquela jovem ainda adolescente com o sol no olhar.
“O coração acelera dentro do peito” diz aquela outra com o rosto ruborizado da sua confissão em idade de adulta.
“E a sua voz aquece-nos os sentidos”, manifesta sem pudor o tom  pausado da idade madura. Completando no seu comentário “que, já não sonha, vive o sonho. Que já não corre para aquele abraço, abre-lhe os braços. Que já não dá, já não recebe, partilha”. “As borboletas, transformaram-se em sorrisos”, diz para a neta. “O coração aquieta-se, aninha-se na partilha de cada dia”, declara à filha.
“A paixão é uma primavera a florir em explosões de cor. O amor é uma árvore frondosa, que nos dá tudo o que necessitamos para sermos felizes”.
Deixem voar as borboletas, aninhem o coração num ninho aconchegante e sentem-se na sombra refrescante desta árvore, fechem os olhos e aprendam com ela a ser felizes.

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