terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Post.it: Sou uma mulher comprometida


Com os dias, com o emprego, com a relação que estabeleço com os outros, com os amigos, os familiares, com o ambiente, com tudo, com todos.
Um comprometimento que não é anelar, que não é somente de coração, que é sobretudo de consciência, de personalidade, de vontade.
Um comprometimento que não tem começo nem final, que não pode ser adiado, que não pode ser esquecido. É um comprometimento real, como quem tem de regar a primavera para que volte a florir, como quem tem de embalar as ondas para acalmar o mar, despertar o sol para iluminar o dia, moldar as nuvens para enfeitar o azul do céu,  aplanar a estrada para que tu e outras pessoas possam caminhar sem tropeçar nos mesmos obstáculos, sofrer as mesmas dores, curar as mesmas feridas que eu já conheci.
Um compromisso que assinei com todas as células do meu sangue, com a intensidade plena do meu ADN.
E no entanto, sou uma mulher livre, “só uma pessoa livre pode comprometer-se verdadeiramente”. Uso o meu livre arbítrio, escolho as minhas batalhas, as minhas armas para defender os meus direitos para realizar os meus deveres e vencer as minhas guerras com gestos de paz. 
Porque sou acima de tudo, uma mulher comprometida, com a vida.

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