quarta-feira, 25 de julho de 2012

Post.it: Mulher dos 3 aos 80 anos


Li um dia que, só com o passar dos anos aprendemos a valorizar a essência das coisas.
Dizia que: Uma mulher aos 3 anos sente-se uma rainha no topo do mundo.
Aos 8 sente-se uma cinderela rodeada de presentes e outros mimos.
Aos 15 sente-se feia e desajeitada, nem quer sair de casa.
Aos 20 continua a achar-se feia mas ainda assim quer ir para as festas.
Aos 30 ainda se acha feia mas não tem tempo para se deprimir com isso.
Aos 40 persiste que é feia mas começa a considerar a beleza secundária para a vida.
Aos 50 vê-se como é e  aceita-se porque gosta de viver dessa forma.
Aos 60 começa a estar grata pelo que é e por tudo o que já viveu e ainda poderá conhecer.
Aos 70 começa a gostar de si e a valorizar tudo o que sua existência lhe permitiu ser.
Aos 80 desliga-se do espelho e começa a espelhar no seu modo de vida, alegria e ternura.
Então, pensei com alguma melancolia, será vou ter que esperar até aos 50 para me aceitar? Até aos 60 para reconhecer os benefícios de existir? Até aos 70 para gostar de mim e valorizar-se como pessoa e até aos 80 para perceber que nada é mais importante do que o motivo que nos leva a sorrir e a ternura que sentimos por tudo e por todos que nos rodeiam.
Entristeceu-me e desejei ter começado a perceber aos 3 enquanto era rainha, que não o devia ser da beleza mas da simpatia. Continuado aos 8, não como Cinderela para receber presentes mas para os partilhar.
Desenvolvido aos 15, mesmo feia e desajeitada mas sempre como muita amizade. Ou aos 20 festejando cada dia não a beleza mas a alegria de estar aqui e ter um largo caminho com múltiplas possibilidades.
Mas também aos 30 com muitas tarefas mas sempre com tempo suficiente para estar com quem precisasse de minha afeição.
Chegar aos 40 e sentir que tanto o passado como o presente e o futuro são a melhor coisa que temos, pelo que fomos, somos e poderemos ser, tornando-nos melhor a cada passo que damos.


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