sexta-feira, 4 de julho de 2014

Post.it: Somos felizes

“Quando existe contentamento, a minha atitude perante os problemas permite-me vê-los como se fossem pequenos”

Quando estamos felizes nada nos parece importante, nada tem maior grandiosidade do que a felicidade. Tudo parece tão insignificante, o sol, a chuva, o frio, o calor, até o fracasso tem sabor de vitória. 
Na verdade somos vencedores, encontrámos o sentido do nosso existir em sentir, em estar aqui por alguma razão. Não que tenhamos que fazer grandes obras, deixar grandes heranças. Basta para nós e para os outros, a alegria, a gentileza, a generosidade de atitude, basta sentirmos-nos bem connosco e logo de imediato ficaremos bem com os outros.
Que nos importa os seus queixumes, as suas futilidades, a sua insensibilidade, são suas apenas suas e na verdade só a si conseguem ferir. Não são pedras no nosso caminho, apenas areia que lima as arestas de cada passo que damos. Não são um problema, podem até significar a solução porque à sua maneira nos dizem para seguirmos noutra direcção talvez, para longe da sua. 
E depois há sempre tantas e tantas pessoas que nos querem acompanhar, para quê sofrer, para quê ter o desejo e a vontade de seguir ao lado de quem tem outro destino. Um destino que não é o nosso.
Porque o nosso, o nosso está feliz, está leve, verdadeiro, leal a si mesmo, companheiro o tempo todo de momentos que construímos com o coração liberto de mágoas, rancores, de desamores...
Com a alma esvoaçante de esperança, de luminosidade. Porque o mundo será sempre o que dele fizermos e nós, nós que valorizamos a sua importância, que o amamos, cuidamos e o fazemos girar, somos à nossa humilde maneira, o seu sol, o seu luar, o seu infinito, o eco de vida que faz o seu magma pulsar e expandir-se múltiplas e coloridas primaveras. 
Tudo isto só porque reconhecemos que somos tão simplesmente felizes.



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