sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ode ao mar

Tens um olhar de alvoradas,
Mesmo até na noite escura,
Que no teu abraço de enseada,
Encontro um cais de ternura.

Se ao menos não fosses quem és,
Se ao menos tivesses tempestades.
Partiria com as mais frias marés,
E não voltaria nem pelas saudades.

Não querendo sempre a ti regresso,
Pelo desejo dessa tua felicidade,
Que une o meu querer disperso.

Em sol ardente contenho o ensejo,
A mais doida e apaixonada vontade, 
De por inteiro me afogar no teu beijo.

Sem comentários:

Enviar um comentário