quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Post.it: Dia mundial do doente

Neste dia mundial do doente, lembramos particularmente os que vivem esta situação. E cresce-nos maior a obrigação de respeitar a saúde. E admirar com profunda gratidão os que se dedicam de alma e coração ao acompanhamento e ao tratamento destes doentes. Quer seja por razões profissionais, quer seja por relações pessoais ou laços familiares,  são pessoas  que na  entrega que devotam aos  mais necessitados
lembram que cada um de “ nós, podemos ser mãos, braços, corações que ajudam…, nós sãos ou doentes podemos oferecer as nossas canseiras e sofrimentos…” , tornando cada momento numa  vida melhor “dando claro testemunho de como é importante tornarmo-nos responsáveis uns pelos outros”. Esse outro, que um dia poderemos ser nós, com as mesmas similares dores e angústias. 
Porque “a doença, sobretudo se grave, põe sempre em crise a existência humana e suscita interrogativos que nos atingem em profundidade. Por vezes, o primeiro momento pode ser de rebelião: Porque havia de acontecer precisamente a mim? Podemos sentir-nos desesperados, pensar que tudo está perdido, que já nada tem sentido…”
“Nestas situações, a fé é posta à prova, por outro lado, revela toda a sua força positiva; e não porque faça desaparecer a doença, a tribulação ou os interrogativos que daí derivam, mas porque nos dá a chave para podermos descobrir o sentido mais profundo daquilo que estamos a  viver.”
Quando falamos de fé, falamos de nós, do que somos, do caminho que nos trouxe até aqui, e do que nos falta percorrer. A fé que nos faz reencontrar as forças para não sucumbir à mágoa, à doença, à revolta dela nos ter atingido. A fé de encontrar respostas no desespero e essas respostas nos iluminarem o olhar, vendo quem sabe, a luz para além da profundidade do nosso túnel de desânimo.
Porque há uma luz, por pequena que inicialmente nos surja, que vai aumentando, quando a aceitamos, quando a abraçamos. Uma luz que pode vir de nós, da nossa esperança. Uma luz que pode vir para nós dos que nos acompanham, nos auxiliam, que tentam minorar, ou até curar a nossa doença.
Para quem está doente, uma palavra de confiança, não desistam de acreditar na vossa fé, em vós e nos que vos amam.
Para quem cuida, toda a gratidão que será sempre pouca, todo o amor nunca será suficiente.
A todos desejo melhoras e para breve o reencontro com a felicidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário