sexta-feira, 24 de maio de 2019

Post.it: A ciência filosófica de voar

 “Penso que só há um caminho para a ciência ou para a filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonar-se por ele; casar e viver feliz com ele até que a morte vos separe ou que obtenham uma solução. Mas, mesmo que obtenham uma solução, poderão então descobrir, para vosso deleite, a existência de toda uma família de problemas-filhos, encantadores ainda que talvez difíceis, para cujo bem-estar poderão trabalhar, com um sentido, até ao fim dos vossos dias”.
Karl Popper falava da ciência e da filosofia, mas estas mesmas palavras podiam aplicar-se à constituição de uma família, ao seu natural alargamento e crescimento.
As mesmas palavras podiam aplicar-se à vida individual e colectiva, nas suas rotinas e constrangimentos. Os sol e a chuva, o frio e o calor, as idas e vindas de casa para o trabalho e do trabalho para casa. 
E são palavras aplicáveis a diversas e dispares situações porque a une um sentido, o amor, por aquilo que nos une, por aquilo que nos define, nas nossas duvidas, lutas e certezas, nos nossos afectos, uniões e dispersões, no que nos limita e prolonga ao infinito, a liberdade que temos de ser e de voar quando a exactidão e o rigor se tornam as nossas asas para voar, nem que seja na possibilidade única de sonhar e acreditar que pode tornar-se realidade científica, filosófica o que nos surge em fantasia.


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