sexta-feira, 6 de abril de 2018

As duas margens

Eram duas margens,
Separadas pelo pôr-do-sol.
Eram duas miragens,
Embaladas pelo rouxinol.

Que numa épica canção,
Faz do sofrer uma melodia.
A história de uma paixão,
Que não saiu da fantasia.

Não, por ser proibida,
Não, por amor não ter.
Porque nasceu dolorida,
Antes mesmo de acontecer.

Amores desencontrados,
Nas margens e no querer.
Corações sem ser amados,
Por quem amado quer ser.

Assim canta o rouxinol,
No despertar da madrugada.
Quando já se avizinha o sol,
E no coração a emoção é calada.

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