quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Os barcos perdidos

Que saudades tenho,
Dos barcos perdidos,
Dos sonhos esquecidos,
Do lugar de onde venho.

Que saudades de mim,
Quando o sol era eterno,
Até mesmo no inverno,
Brilhava num sem fim.

Que saudades de nós,
Com a felicidade presente,
E a vida cá dentro se sente,
Vibrante num cantar sem voz.

Que saudades de tudo,
Quando o tudo me elevava,
E eu tão jovem, acreditava,
Na beleza humana do mundo.



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