sábado, 17 de julho de 2021

Sou pequenina

Sei que sou tão pequenina,

Que jamais sairei de mim.

Então aqui me aconchego,

Sem questionar o principio,

Nem saber a onde chego.

As quatro áreas do coração,

São as paredes tecto e chão.

São a minha terna casa,

São as minha doce asa.

Então, escrevo, num ebulir,

Que não grita para sair,

Mas implora para  ficar.

Escrevo para o coração embalar.

E assim tornar menos cansativa,

A sua já árdua missão,

De me manter viva.

Ele retribui agradecido,

E como um menino crescido,

Salta de alegria quando gosta,

Das minhas palavras escritas.

Ou como se aquieta,

Quase dormente em tristeza

Que não deixa de ser contente.

Por vezes permite-se um suspiro,

E nele então me inspiro,

Porque o coração não mente,

Se o que digo abraça o que sente.



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