sexta-feira, 7 de junho de 2019

Post.it: Humanidade

Humanidade, apetece concluir como no genérico de apresentação da série Star trek , “a última fronteira”…
Aliás, muitas fronteiras, as naturais: linguística, cultural, religiosas, etc. e as que cria, entre si e o outro. A solidão de que foge, quantas vezes,  correndo para ela.
Tudo o que nos une, tudo o que nos separa. Tudo o que nos identifica, caracteriza, distingue, no bom, no mau e no pior.
Somos o que somos, coragem e medos. Com as nossas guerras e alguns momentos de paz. Somos um misto de tristeza e alegria ou busca incessante. Estamos prisioneiros da nossa liberdade.
Tudo porque queremos ir mais longe, rasgar o infinito, ser o eco do nosso grito, o horizonte para lá de onde o nosso olhar alcança. Queremos ser homens, mulheres mas sempre com a esperança de ser criança. A capacidade de recomeçar mesmo depois de errar.
 A vontade de lutar mesmo que em batalhas perdidas. Temos o mérito de rir das nossas desgraças, de curar as feridas e seguir em frente. Unos na nossa dispersão mas sempre ao ritmo emocional do coração.
Parecemos rochas, mas quantas vezes nos desfazemos em areia e escondemos os oceanos que nos inundam o olhar.
Tudo porque:
Cada qual é como Deus o fez – e às vezes, ainda pior. (Cervantes)
Na verdade, o homem é de natureza pouco definida, extremamente desigual e variada (Montaigne).
Tudo em nome de um sonho, de um desejo, do último paradigma do universo humano, ser feliz…

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