segunda-feira, 3 de junho de 2019

Moinho de vento

Moinho de vento,
Sem vento parado.
Mói-me o sentimento,
Este sentir avassalado.

Ondas do mar,
Na sua eterna dança.
Que levam a sonhar,
E voltar a ser criança.

Noites de luar,
Que vão pela madrugada.
Prolonga-se-me o olhar,
Para lá do fim da estrada.

Ramos de árvores a crescer,
Parecem não ter dimensão.
Como se se quisessem estender,
Para tocar o céu do coração.

Nuvens no horizonte,
Que do chão contemplo.
Eu que como água da fonte,
Já me dissipo no tempo.

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