sexta-feira, 27 de maio de 2016

Sem lar

Por caminhos incertos,
Com letras errantes.
Escrevo longos desertos,
De areais deslizantes.

Já que os passos insistem,
Em descobrir a direção.
Dos sonhos que persistem,
Em afastar a solidão.

Destas constantes ondas,
Destes mares de fantasia.
Que se tornam delongas,

Deste eterno navegar.
Na velha companhia,
Deste coração sem lar.


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