quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Silêncio e tanto magoar

Vão-me morrendo as palavras

Vão-me nascendo silêncios.

A mágoa que vem

Já não é água que vai.

Cresce a sombra dos dias.

Cala-se-me a voz

Dentro de nós

Ficamos sós.

 

Há um vento

Que tudo varre para longe

E lá longe fica.

Pesam-me as mãos

Nos gestos que me voavam.

Tudo era leve, alegre,

Acredito que feliz

Ou sonhei?



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