sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Post.it: O amor

O Amor, é curioso ver que ainda move corações. Que se procura em casamentos à primeira vista, em carros do amor, em primeiros encontros, em facebock(s), Instagram, em… tantas formas, mas sobretudo em tantas e diversas idades. Uns pelo encontro, outros pela fuga, todos querem companhia, ninguém quer a solidão. Uns encontram o que procuram, a maioria, não.
Razões? Muitas, diversas. Conclui-se, que o amor não é fácil de se encontrar, de se fazer coincidir sentimentos, personalidades, vontades. Não há o click que tantos referem, não há química que outros tantos comparam, não há borboletas a esvoaçar nos estômago, tornou-se uma moda de definição.
A verdade é que o amor, o verdadeiro amor, dá trabalho, não basta esse olhar e o  nascer de uma certeza, isso é paixão, dizem os entendidos. O amor, esse, vem depois, quando ambos, mas têm de ser ambos, arranjam tempo e vontade para cuidar, para fazer crescer, para partilhar e oferecer o melhor de si ao outro.
Um trabalho que é diário, que é voluntário, mas sobretudo que é feito com agrado e não com sacrifício. Claro que por vezes tem de haver cedências, adaptações, espaços, ideias, sentimentos que se conjugam. Uma aprendizagem de nós sobre o outro e do outro sobre nós.
E depois há a vivência de cada um, a bagagem de uma vida, os filhos, os/as ex, os familiares, as marcas e as mágoas do passado, o receio do futuro.
A grande questão é, será que cabe tudo isso num episódio televisivo? Parece que não, mas quem sabe, seja um principio, o começo de algo novo.  Porque cada vez mais estas são as novas formas de se conhecer alguém, de se chegar ao coração da outra pessoa.
Parece que cada vez mais longe vão os tempos em que as relações começavam na escola, nos empregos, entre grupos de amigos. Que cresciam devagar, que ganhavam maturidade, raízes, que nascia um amor/companheirismo. Agora há uma pressa de se viver, de se ser feliz num amor/paixão, um fogo que quando se extingue, parece não haver forma ou vontade de o reacender, parte-se para outro, recomeça-se a busca pelo amor.
Sim, o amor, é sempre por ele que lutamos, que fazemos loucuras, que nos desmanchamos em ternura. Sim, o amor, é sempre ele que buscamos a vida inteira. 
E, às vezes, felicidade das felicidades!
Alegria das alegrias!
Encontramo-lo…


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