sexta-feira, 29 de outubro de 2021

O meu último poema


Lágrima que não caísse,
Flor que não murchasse,
Amor que não se visse,
Que só o coração sentisse.
 
De poucas palavras,
Mas que dissesse tanto,
Que ganhasse asas,
E pousasse no teu recanto.
 
Falasse com alegria,
Da mais triste tristeza.
Cheio de luz do dia,
Na escuridão da natureza.
 
E depois de tudo fosse vento,
Memória que parte mas fica,
Uma brisa de sentimento,
Que em silêncio nos grita.
 
Paz, amor, harmonia,
Um caminho de tranquilidade.
A sensação de magia,
Num segundo de felicidade.



Sem comentários:

Enviar um comentário