Sou
uma pessoa positiva, mas de pés bem assentes no chão, por isso prefiro dizer
que sou realista. Sou persistente, acredito na esperança como primeiro e último
recurso. Insisto, teimo em não desistir. Se é difícil procuro torna-lo fácil,
tem de haver algo bom mesmo no que é mau. Se tentar encontrar algo de positivo
mesmo no meio de tantas coisas negativas já é uma pequena luz na escuridão.
Defendo que nunca é tarde, que nada é tão mau quanto parece. Mas a cada passo
as energias parecem esgotar-se, de imediato penso, amanhã é outro dia. Se não
for este mês quem sabe no próximo. Não consegui este ano, mas vou fazer tudo
para que seja no próximo. Afinal não dizem Ano Novo vida nova?
Sim
com o começo do ano, é quase inevitável não desejarmos a renovação: seja dos
nossos sonhos, seja das promessas que fazemos ou da esperança que continuamos a
manter. E é por isso que iniciamos 2020 tal como nos outros anos tomando
resoluções, quase sempre inexequíveis. Numa tentativa de nos mantermos fieis ao
seu cumprimento, à frustração que sentimos quando não as conseguimos realizar.
Isto acontece porque existe uma enorme diferença entre desejar a mudança e
desejar-se mudar.
Outro
factor importante diz respeito à tão falada e desejada força de vontade. Muitas
pessoas assumem-na como uma característica da personalidade com a qual se nasce
ou não. Mas há quem diga que pode ser treinada, como se fosse um músculo e
quando exercitada pode tornar-se mais forte.
Todos
nós somos um trabalho em progresso. E implementar mudanças nas nossas vidas não
é algo que devamos fazer apenas no início do ano. Não existe melhor altura para
mudar do que o presente. Mas se não conseguir alcançar grandes mudanças, há que
ter em mente que pequenos sucessos conduzem a grandes progressos.
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