
A
verdade, dizem os cientistas, é que a velhice começa logo com o nascimento de
uma vida. Já ouvimos diversas vezes alguém referir-se a uma criança de 2 anos
como sendo mais velha que outra com apenas 1 ano.
Afinal
em que ficamos? No fundo a velhice é em grande parte um factor psicológico,
independentemente das doenças e das marcas do tempo que se desenham na pele,
“Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo enruga a alma”.
Independentemente
da soma cada vez mais infinita de anos, “a velhice não se abate sobre nós de
repente avança lentamente”, dando-nos oportunidades de escolha. Podemos optar
por ficar prostrados vendo o tempo passar por nós, roubando-nos o ânimo ou
fazer de cada pequena dificuldade um grande desafio. Porque está também
comprovado que a velhice é um estado de espírito.
Por
isso em vez de denegrirmos a velhice, devemos
valoriza-la no que ela tem de melhor: a experiência vivencial, a sabedoria da
longevidade, porque só “a tarde conhece aquilo que a manhã nunca suspeitou”.