Sou
apenas um som,
Cada
vez mais um silêncio.
Sou
apenas um tom,
Que
sem dom fica vazio.
Sou
apenas um nada,
De
um qualquer caminho.
Trago
despida a madrugada,
Sem
o sol de um carinho.
E
nada sendo apenas dou,
Os
meus passos à estrada.
Deixando
nela o que restou,
Da
minha efémera jornada.
E
este som de brisa,
E
este tom de mar.
Que
a sorte profetisa,
De
esquina sem luar.