No
bater do coração
Já
não ressoa a paixão.
Mas
cada cicatriz,
Ainda
ao longe me diz.
Que
aquela história,
Mesmo
sem ter glória.
Guarda
um pouco de loucura,
Guarda
um pouco de ternura.
Que
agora dança no vento,
Já
sem tom de lamento.
E
navega pelo alto mar,
Sem
ter medo de naufragar.
No
peito os ecos vão-se calando,
E
as nuvens de chuva dissipando.
A
lembrança é uma asa ferida,
Que
já curada enceta a partida.
No
bater do coração,
Já
não ressoa a paixão.
Abre
as asas, quer voar
Nem
que seja no sonhar.