“Nunca
te questionas sobre os encontros e desencontros da vida, nas suas causa e
consequências? Porque todos eles são importantes, são eles que nos levam mais
adiante, que nos ensinam a crescer dentro de nós. É por isso que me questiono,
para que nenhum encontro seja esquecido e nenhum desencontro se transforme num
muro mas antes num caminho…”
Talvez
nunca te tivesse encontrado se não te tivesse procurado, se não me tivesses
buscado, não importa em que momento, em que lugar entre o sol e a lua.
Mas
foi bom, reconheço que na verdade foi bom, como o são todos os encontros que
nos fazem renascer, voar na expectativa, flutuar em nuvens de esperança.
Mas
se não te tivesse procurado e encontrado, também não te teria desencontrado,
não teria partido desse cais temporário onde por um momento atraquei o navio da
minha vida, por um instante que me soube a pouco porque sempre desejamos muito,
muito mais.
Mas
porque as asas do destino já se estendiam ao vento, obedeceu-lhe o coração,
seguindo em frente com o olhar preso na direção oposta, num local que nos fica
cada vez mais longe.
Qualquer
dia, sussurra-nos uma voz no pensamento, na tentativa frustrada de calar a voz
do sentir que ainda nos avassala as emoções, qualquer dia, repete, esquecerás…
Daqui a muitos meses, anos, quem sabe daqui a um século, já riremos de tudo
isto sem chorar por dentro. E a dor ter-se-á transformado numa flor que vai
perdendo os espinhos.
Apaziguada,
sei que, quando te esquecer, terei aprendido a “amar-te com a ternura que só o
tempo é capaz”….
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