
Quando
se cruza com uma briga, afasta-se com o sorriso condescendente, “que linguagem,
que palavreado”, murmura a meio tom de voz. Provocam-no, espicaçam-lhe a
sensibilidade, mas continua a sorrir, não porque não saiba responder, mas por
não encontrar sentido na resposta.
Para
quê atirar farpas de oralidade, ondas encadeadas de termos vãos, pedras de
substantivos desadequados, com o intuito de magoar, ou com desejo de ferir,
“não sabem eles que a fúria é como o álcool, aquece no momento mas depois
deixa-nos uma enorme ressaca no peito? Com a desvantagem que a ressaca advinda
do álcool passa em poucas horas, no
entanto, as ofensas podem ficar como uma sombra magoando-nos por toda a vida”.
Não
tinha dom no nome, nem precisava, porque possuía nobreza no carácter, aristocracia
no civismo, fidalguia de cidadão e
dignidade humana.
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