Com
os dias, com o emprego, com a relação que estabeleço com os outros, com os
amigos, os familiares, com o ambiente, com tudo, com todos.
Um
comprometimento que não é anelar, que não é somente de coração, que é sobretudo
de consciência, de personalidade, de vontade.
Um
comprometimento que não tem começo nem final, que não pode ser adiado, que não
pode ser esquecido. É um comprometimento real, como quem tem de regar a
primavera para que volte a florir, como quem tem de embalar as ondas para
acalmar o mar, despertar o sol para iluminar o dia, moldar as nuvens para
enfeitar o azul do céu, aplanar a
estrada para que tu e outras pessoas possam caminhar sem tropeçar nos mesmos obstáculos,
sofrer as mesmas dores, curar as mesmas feridas que eu já conheci.
Um
compromisso que assinei com todas as células do meu sangue, com a intensidade plena
do meu ADN.
E
no entanto, sou uma mulher livre, “só uma pessoa livre pode comprometer-se verdadeiramente”.
Uso o meu livre arbítrio, escolho as minhas batalhas, as minhas armas para
defender os meus direitos para realizar os meus deveres e vencer as minhas
guerras com gestos de paz.
Porque sou acima de tudo, uma mulher comprometida, com a vida.
Porque sou acima de tudo, uma mulher comprometida, com a vida.
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