O
amor, aquele que idealizavamos em vagas de paixão. Uma salvação ou uma
perdição. Um sonho que nos embalava as noites frias. Aquela voz que diz o que
esperamos ouvir no despertar de cada manhã. Aquele olhar que nos enche de uma
paz cheia de guerras. O sorriso que nos rouba os argumentos da discórdia. O
beijo que devolve o ar, que nos devolve a vida.
“Sentimos
que voam borboletas rebeldes no estômago” diz aquela jovem ainda adolescente
com o sol no olhar.
“O
coração acelera dentro do peito” diz aquela outra com o rosto ruborizado da sua
confissão em idade de adulta.
“E
a sua voz aquece-nos os sentidos”, manifesta sem pudor o tom pausado da idade madura. Completando no seu
comentário “que, já não sonha, vive o sonho. Que já não corre para aquele
abraço, abre-lhe os braços. Que já não dá, já não recebe, partilha”. “As
borboletas, transformaram-se em sorrisos”, diz para a neta. “O coração
aquieta-se, aninha-se na partilha de cada dia”, declara à filha.
“A
paixão é uma primavera a florir em explosões de cor. O amor é uma árvore
frondosa, que nos dá tudo o que necessitamos para sermos felizes”.
Deixem
voar as borboletas, aninhem o coração num ninho aconchegante e sentem-se na
sombra refrescante desta árvore, fechem os olhos e aprendam com ela a ser felizes.
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