Já
imagino os comentários mais ligeiros, a
pensar que estou muito defensora do ambiente. Mas retomando a ideia de
que as pequenas coisas podem significar muito para a vida na terra e, sobretudo
despertando os sentidos para a estreita ligação que a humanidade tem ou melhor,
devia ter com a natureza. Um estudo recente que me chegou às mãos, analisa dados curiosos que muitas vezes não
temos noção da sua real importância. A estatística mais uma vez revela-nos as consequências
por exemplo do divórcio, não só no núcleo familiar, na sociedade e, neste caso específico, para o planeta
Numa
simples leitura, verificamos que as famílias que se divorciam, ou relações que
acabam, formam novos lares, adquirem novos espaços, casas onde os filhos podem
estar com um dos elementos dessa família ao fim-de-semana. Há um maior consumo
de água, luz e de outros recursos e matérias-primas. As cidades crescem
roubando espaços verdes e aumentado por conseguinte o seu impacto no planeta. Este
estudo conjuga dados a partir de 2005, e
revela que, os custos dos divórcios e separações, exigiu um acréscimo de 38
milhões de quartos, que por sua vez elevaram os gastos com iluminação,
aquecimento, locomoção e alimentação.
Além
disso, os divórcios e separações produzem mais resíduos e poluição atmosférica,
o que contribui para as alterações climáticas e provoca impactos acentuados na
biodiversidade. Porque embora as estatísticas não o relatem de uma forma clara,
quando o divórcio acontece, muitos objetos compartilhados são lançados no lixo,
além de que se comprarem novos utensílios domésticos Sem falar das questões de
saúde que os rompimentos acarretam como depressões, faltas ao trabalho, etc.
Por
tudo isto e por muitas mais razões que se poderiam analisar, o planeta pede que
se pondere amplamente, antes de se tomar uma medida que vai afetar não só a sua
vida, a da sua família e a vida na Terra. Que se invista mais nas relações
humanas, que se cuide melhor da vida familiar, que se encontre a felicidade na
construção do dia a dia, partilhando problemas, encontrando soluções. Para que
em conjunto a humanidade e o planeta usufruam beneficamente de uma coexistência
pacifica e harmoniosa.
Concordo plenamente com tudo o que dizes. Por isso quando me divorciar vou viver para a tua casa, para não ter que alterar o planeta. Pode ser? Já te estou a ver, a abrir os olhos de receio. Eu, o caus desorganizado em pessoa entrar-te pela porta a dentro! Vais já mudar de opinião e aconselhar-me a ser poluidora, certo? Beijocas C.
ResponderEliminarTudo isto é muito verdadeiro, sobretudo numa sociedade onde o divórcio e as separações são um crescente. Vamos ter que inventar uma forma de resolver estas questões. A crise, essa maldita crise, já criou algumas formas, nomeadamente que os membros da família fiquem a residir na mesma casa mas com vidas separadas. Porque não há dinheiro para arranjar outra casa. Bj. Amália
ResponderEliminarLi com agrado este texto, concordo, discordando. Por mais que não seja benéfico para o planeta, o divórcio tem de ser antes de mais benéfico para as famílias, arrastar situações inultrapassáveis, não resolve. Pelo que por mais que nos custe, lá teremos que cortar com os laços e seguir em frente. Leonor
ResponderEliminarGosto muito do planeta que habito, mas, minha amiga, não podemos condicionar a nossa vida a esse factores. Por tanto, lá serei mais uma (poluidora), mas que tenta ao mesmo tempo cuidar da natureza recompensando-a de variadas formas. Beijos, Filomena
ResponderEliminarNunca tinha pensado dessa forma no divórcio, mexe com muitas pessoas mas tal impacto, esta longe. Mas gostei de saber e de te ler. Mário L.
ResponderEliminarGosto muito do planeta, mas ainda gosto mais da minha sanidade mental e se o meu divórcio fizer mossa no ambiente, paciência. Ele há-de sobreviver e eu também.
ResponderEliminarEntão andamos na senda do ambiente. Por vezes é bom ser a voz de algumas consciências.
ResponderEliminarTudo o que fazemos deixa no planeta a nossa pegada pouco ecológica. Tentamos minorar esse impacto mas são mais a deteriorar e muito poucos a solucionar.
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