Preferia contar-te sobre as minhas curvas, aquelas que fiz, rumo à luminosidade dos dias felizes. Preferia confidenciar-te as circunferências que me fizeram regressar, não por fracassar, mas por reencontrar o sentido de tudo o que vivi e a que valeu a pena retornar.
Gostaria de te relatar todas as subidas que encetei, com a certeza que lá no cimo estaria o concluir do meu objetivo. Mas tenho apenas para te oferecer pequenas certezas e demasiadas dúvidas. Relatos de um caminho com demasiadas esquinas, que me expunham a alma na tentativa de conquistar um pouco de mim.
Claro que também conheci recantos, poderia considerar que eram sombrios, mas reconheço hoje que foram refúgios que encontrei no âmago do meu ser para não ter medo de crescer. Poderia fazer-te a descrição de cada lágrima, de cada dor magoada pela incompreensão de alguns olhares. Mas aprendi a construir pontes no peito, para passar por cima desses pequenos rios de águas turvas que nunca foram suficientemente fundos para afogar a minha esperança. Claro que em alguns momentos me atiraram algumas boias, não lhes nego a importância, porque, “A amizade não se agradece, retribui-se em dobro e reconhece-se em triplo”. Espero que, se um dia cair em espiral encontre a tua mão estendida para me agarrar antes de chegar ao fundo. Porque, seja qual for o meu sentido de direção, seja qual for a característica do percurso, nunca o farei sozinha, terei sempre a tua companhia, tal como tu sabes, que terás a minha…
Tens a minha amizade sempre pronta para te receber, embora sejas tu quem está sempre a meu lado quando necessito. Não se deve agradecer? Então reconheço e retribuo cada palavra de apreço em triplo. Bjs. A.
ResponderEliminarFaço minhas as tuas palavras. Faço pelágio delas porque não tenho a capacidade de as dizer dessa forma tão bela. Encontro aqui os caminha que tenho feito, todas as curvas, todas a dúvidas, todos os recantos. Mas também todos os encontros e mesmo que não seja necessário, agradeço a todos os meus amigos e a ti em especial. Beijocas, C.
ResponderEliminarGosto de te ler como escreves e sobretudo o que escreves, porque reconheces o valor da cada pessoa que entra na tua vida. Obrigada, Paula Martins
ResponderEliminarNão sei para quem é esta carta, mas apoderei-me dela e guardei-a na minha pasta onde guardo os pequenos tesouros que me escrevem. Para os voltar a ler vezes infinitas e continuar a sentir o mesmo carinho com que foram escritos. Obrigada, MJ
ResponderEliminarO que escreve tem profundidade na simplicidade dos termos que escolhe. Por vezes, chego a ler nela laivos de um Garcia Marques, na valorização dos verdadeiros sentimentos. Que os amigos lhe sejam sempre presentes e reconhecidos. Um grande abraço, Antero
ResponderEliminarSei que terei sempre a tua amizade, da mesma forma que te ofereço a minha. Valorizando cada momento em que estamos perto e nunca te esquecendo quando estamos longe. Beijos, Filomena
ResponderEliminarGosto de conhecer cada curva, cada regresso. Claro que preferia que tudo corresse em linha reta e que a direção fosse sempre em frente, mas o importante é estar e tu estás para sempre no meu coração. Beijos, Amália
ResponderEliminarUm bonita homenagem à amizade. Uma relação que dura mais que os amores, mais do que as relações familiares. Porque talvez tenha na sua base mais verdade, mais partilhada. Alberto F.
ResponderEliminarDepois do divórcio, a amizade, um dos pilares mais importantes da sociedade. E quando esta muda, os amigos, quando são verdadeiros amigos permanecem. José
ResponderEliminarLindo, vou oferece-la a todos os meus amigos. Eles merecem, têm sido as minhas boias, a minha estrutura de apoio. Um grande beijo, Adelaide
ResponderEliminarA amizade é tudo o que descreves. Mas será que ainda existem amizades assim?
ResponderEliminarEsta carta merecia ser amplamente divulgada, por isso vou enviar para o facebook
ResponderEliminarLi algures que a amizade é a mais leal e verdadeira forma de amor. Repito-a porque a considero muito correta.
ResponderEliminarObrigada. Tu dás significado pleno à palavra Amizade. Leonor
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