Chovia
no mar, chovia…
Quando
a tarde anoitecia.
Quando
o céu te procurava.
E
o vento há muito te chamava.
Chovia
no mar, chovia…
Todos
olhavam, ninguém via.
De
onde as lágrimas caiam,
Onde
essas gotas se escondiam.
Chovia
no mar, chovia…
Quando
já a dor adormecia,
Inundava
o mar com a sua mágoa.
Chovia
no mar, chovia…
Enquanto
a saudade partia.
No
barco outrora Esperança,
Chamava-se
agora Lembrança.
Chovia
no mar, chovia…
Nessa
noite que já foi dia.
Quando
o sol foi repousar,
Sem
o abraço terno do luar.
Mais um poema elucidativo do que o amor não concretizado nos pode fazer. Dessas gotas de água que estão escondidas sabe-se lá onde para saírem pelos olhos tristes do coração. E mesmo que o luar não abrace o sol ele retorna todos os dias servindo-nos de exemplo, de que é preciso recomeçar todos os dias. Sandra B.
ResponderEliminarQuando leio o que escreves, consigo sentir-te, na serenidade, no sorriso permanente, no olhar atento, na simpatia constante. E mesmo quando nos dás um poema magoado, deixas através dele um rasto de esperança. Beijocas, C.
ResponderEliminarJá sentia falta da tua poesia. Por mais que sejam lindos os post.its, fico sempre encantada com a poesia. Sou uma romântica incurável. Beijo, Leonor
ResponderEliminarDepois desta semana tão quente e apesar das ameaças de radicais alterações, este poema veio na hora certa em que já me começava a derreter de calor.
ResponderEliminarObrigado. Pelo poema, se fosse inverno, saberia a nostalgia, assim, sabre a agradável frescura, que quase faz esquecer a dor do assunto. Alberto F.
ResponderEliminarQue poema tão refrescante. Soube-me bem ler-te logo pela manhã.
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