“Porque
não roubei o beijo que esperava por ser roubado? Fui travada pela minha
delicadeza, ou pela minha tacanha educação. Conjugadas com uma volátil mistura de timidez com uma pitada q.b. de
orgulho feminino. E no entanto beijei-te mil vezes, com o olhar e abracei-te
outras tantas.
Sentiste-o? Claro que não. Mas sem o saberes foste a razão da
minha felicidade naquele dia e nos seguintes, quando a lembrança me levava nas
suas asas de maresia para um lugar que era só nosso.
Questionei a minha falta
de coragem para roubar esse beijo que ainda me dança nos lábios. Mas agora que
os dias marcharam sobre os meses e os meses sobre os anos. Fiz de todas as dúvidas
a certeza de que te amei intensamente.
Mas como é possível? Perguntas com
incredibilidade na voz. Afinal foi algo tão fugaz...
Talvez não saibas, mas as
emoções não se medem pelo tempo que duram mas pela intensidade que com que se
sentem.
E mesmo sem o roubar, fiquei presa a esse beijo que transformei
entretanto, num sorriso.”
Fica
no ar a dúvida, quantos beijos ficaram por ser roubados? A quantos ainda
estamos presos? Espero sinceramente que,
todos eles se tenham transformado em sorrisos…
Ai, ai, que agora é que deixaste cheia de dúvidas. Por onde anda esse ladrão de beijos que não teve a coragem de me roubar os beijos e quem sabe, o coração? Amália
ResponderEliminarTão giro, tão diferente, mas encontro em cada linha o teu estilo e no final, sempre a esperança de um final feliz, nem que seja que tudo acabe num sorriso. Bjs. Filomena
ResponderEliminarMinha delicada amiga, tocou-me na sensibilidade este pequeno texto que tem tanto para contar. Um beijo que ficou a dançar nos lábios. Felizmente que se transformaram em sorrisos. Beijocas. C.
ResponderEliminarJá roubei alguns beijos e desses é que guardo os maiores sorrisos pelo sucesso que tiveram, porque inicialmente roubados, acabaram partilhados. José
ResponderEliminarQuantos de nós ficaram presos a esses beijos, que não nos foram roubados? Porque também a mim me faltou coragem para em vez de o esperar, ser eu a cometer o “crime” Acabei presa na mesma sem cometer o acto.
ResponderEliminarAgradável de ler, delicado no sentir é o que me apraz dizer. De todos os beijos que quem sabe, também eu não roubei.
ResponderEliminarQuem me dera ter a capacidade de transformar cada beijo que não roubei num sorriso. A verdade é que alguns deles ainda “me dançam nos lábios” Luís
ResponderEliminarVou passar a olhar para os sorrisos de outra forma. Questionando se não são beijos que lhes dançam nos lábios. Leonor
ResponderEliminarAdorei, vou coloca-lo no meu facebook para compensar todos os beijos que não roubei e todos os que não me roubaram.
ResponderEliminarNão sei que diga, simplesmente que achei lindo e que fiquei a suspirar. Estou carente de beijos, mesmo que me sejam roubados. Bjs. A.
ResponderEliminarQue lindo este beijo. Fiquei presa dele. Mas me deixa te dizer, que na minha vida roubei todos os beijos que desejei roubar. Para quê ficar só no desejo? Lhes aconselham, não se prendam a desculpas e conquistem o seu amor. Beijão oferecido e não roubado. Marina
ResponderEliminar"quem não arrisca, não petisca”, já dizia a minha avó, por isso não tem o direito de se lamentar.
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