Por vezes, basta um ponto e tudo muda, começa ou
acaba.
Um
ponto em que tudo se une, tudo se afasta. Um ponto em comum ou que nos diferencia
na continuidade do caminho..
Quando
no princípio trocamos ideias em que nos tentamos conhecer, somos nós e são os
outros, ponto a ponto.
No
momento em que nos encontramos num ponto de partida, uma viagem que imaginamos
perfeita, desconhecendo as suas sinuosidades.
Há
um ponto de luz, esse túnel tão esperançosamente iluminado, avançamos com um
receio replecto de coragem.
Claro
que sempre com muitos pontos de interrogação para com este espaço, o nosso
ponto de encontro. Porque é bom unir pontos, construir uma recta que é a distância
mais curta.
Porque procuramos que tudo à nossa volta seja
um ponto de equilíbrio, mas será? Talvez, depende sempre muito de cada ponto de
vista.
Depois,
chegamos a um ponto em que se começa a desenhar a resposta e esse ponto foi
quiçá, apenas um ponto de passagem. Ou na melhor das hipóteses, significou um
feliz ponto de viragem.
Quantas
vezes a nossa vida está assente no mais ínfimo e efémero ponto. Mas se mais
pontos houver que valha a pena juntar, quem sabe, o conjunto de todos os pontos
seja uma linda e real pintura.
Depois
de tantos pontos, quem sabe possamos pôr sobre algumas coisas, um ponto final.
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