Já que andamos a falar de nascimentos, alarguemos o âmbito da questão para nascimentos não só de vidas, mas na vida: nascimento de sonhos, de futuros, de esperanças.
Chamem-lhe o que quiserem. Prefiro entende-los como projectos, caminhos que nos enchemos de coragem para iniciar ou reiniciar.
Muitas opções se nos colocam ao longo da vida: Partir do zero e encetar um novo percurso ou permanecer no caminho seguro por receio de arriscar?
Por vezes descobrimos que a vereda que escolhemos era realmente a estrada que devíamos seguir, mesmo quando foi difícil optar e lutar por ela. Encontrámos nessa via a nossa felicidade.
Outras vezes constatamos que esse não era para ser o nosso destino e torna-se difícil a decisão de sair da vereda e voltar ao verdadeiro caminho.
Nunca é fácil desistir dos sonhos que o coração sonhou. Quando tudo parece certo, exacto, como uma peça de puzzle que encaixa perfeitamente no nosso âmago. De tal forma que esquecemo-nos de reparar nas arestas, aceitamo-las, mesmo quando estas nos magoam.
Das Veredas fica a lição que vamos e devemos regressar permanecendo inteiros, darmo-nos sim, mas sem nos perdermos de nós, do nosso referencial, da nossa auto-estima.
Dos Caminhos fica a aprendizagem que cada vivência é antes de mais uma aceitação, de que houve um crescimento interior e que depois da dor é preciso voltar a renascer para novos caminhos.
Gosto de caminhos seguros embora reconheça a atração por algumas veredas, mas o melhor de tudo é regressar ao caminho e saber que ele está lá para nós
ResponderEliminarNão sei escolhemos os caminhos ou se eles nos escolhem e não podemos fugir...
ResponderEliminarNada como uma vereda para nos ensinar a valorizar o caminho!
ResponderEliminarTalvez eu seja uma pessoa de sorte, porque encontrei uma vereda que se tornou o meu caminho.
ResponderEliminarOlhares, dizes não ser de psicologia. Mas tens muito jeito para tal. Psicologia com umas pinceladas de filosofia: um ser humano com muito que dar/ensinar aos outros
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