Hei-de baptizar uma estrela,
O teu nome vou-lhe dar.
Para à noite ficar a vê-la
E na distância te encontrar.
Quando a tua alma viajante
Abrir asas e voar.
Ficará a estrela constante,
No firmamento a brilhar.
Hei-de contar-lhe a nossa história
E ela pacientemente irá escutar,
Cada fracasso, cada vitória
Ela saberá em mim serenar.
Hei-de falar-lhe dessas águas
Que dos olhos em fonte caíram.
Hei-de contar-lhe as mágoas
Que do coração não partiram.
Com o olhar preso na estrela
Chamo o teu nome que a ela dei.
E nesses momentos à janela
Por uns instantes imaginei.
Que os teus olhos de infinito
A estariam também a olhar.
Por segundos até acredito
Que quase te consigo tocar.
Já tenho olhado para as estrelas e sonhado que esse alguêm faz o mesmo nesse momento, será possível?
ResponderEliminarE se não houver estrelas no céu, posso ligar-te?
ResponderEliminarProcurei nas estrelas mas não encontrei, terá mudado de galáxia?
ResponderEliminarSe pudesse seria um planeta (não vou ser estrela, não é?) só para que me desses o teu olhar. Rui
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