Invade toda a
cidade.
Sem nada de certo,
Nem a própria
idade.
De repente a
escuridão,
Cega de tanta
luz.
Como se ao
coração,
Nem o amor o
seduz.
De repente
noites sem dias,
Amanhãs
cheios de ontens.
Aprende-se a
viver sem utopias,
Sem sonhos,
sem miragens.
De repente
cresce em nós,
Um tempo de
arvoredo.
Foram filhos,
pais, agora avós,
E a vida é-nos
magistral segredo.
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