Gostava-se de toda a gente.
Dantes fingia-se,
E viva-se assim contente.
Hoje é-se verdadeiro,
Fria realidade.
Hoje é-se inteiro,
E vive-se sem amizade.
Porque a verdade,
É pico de roseiral.
Pétala de sinceridade,
Haste que nos faz mal.
Dizem é mau fingir,
Mas é bom sorrir.
Mesmo que a fingir,
Ou até sem sentir.
Um sorriso é abraço,
Um sorriso é solidariedade.
Encurta-nos o espaço,
Confere-nos humanidade.
Troca-se tudo pela ilusão,
Em nome da sinceridade,
Que parece dar ao coração,
Incerta e aparente liberdade.
Dantes foi como sempre. Finge quem quer ou tem de fingir. Há quem nem sempre finja... Nem sempre se esconda, se vergue ou se venda. Mas desses sempre houve... É por isso que hoje já não temos de tanto fingir, esconder, vergar ou fugir. Hoje é como dantes... A liberdade é um luxo que vendem os que mandam neste lugar. Tem um preço que nem todos querem ou podem pagar! Outros houve e há que vivem de cabeça erguida . Diferentes... Já estão longe, moram noutro lugar... Aqui! Num sítio seu, teu, nosso, bem à vista de quem os queira encontrar...
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