Preciso
de toda a eternidade.
Já
a noite não me aconchega,
Se
no peito cresce a saudade.
Os
anos não passam, voam,
Para
longe do meu caminho.
São
flores que desperdiçam,
O cantar de cada passarinho.
A
primavera já partiu,
Sem
me criar um jardim.
O
inverno alongou o frio,
Semeando
neve em mim.
Resta-me
a negrura da terra,
Solo
em que planto a esperança.
Agora
que aplaco cada guerra,
E
me aconchego na lembrança.
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