Neste
dia mundial do doente, lembramos particularmente os que vivem esta situação. E
cresce-nos maior a obrigação de respeitar a saúde. E admirar com profunda
gratidão os que se dedicam de alma e coração ao acompanhamento e ao tratamento
destes doentes. Quer seja por razões profissionais, quer seja por relações
pessoais ou laços familiares, são
pessoas que na entrega que devotam aos mais necessitados
lembram
que cada um de “ nós, podemos ser mãos, braços, corações que ajudam…, nós sãos
ou doentes podemos oferecer as nossas canseiras e sofrimentos…” , tornando cada
momento numa vida melhor “dando claro
testemunho de como é importante tornarmo-nos responsáveis uns pelos outros”.
Esse outro, que um dia poderemos ser nós, com as mesmas similares dores e
angústias.
Porque “a doença, sobretudo se grave, põe sempre em crise a
existência humana e suscita interrogativos que nos atingem em profundidade. Por
vezes, o primeiro momento pode ser de rebelião: Porque havia de acontecer
precisamente a mim? Podemos sentir-nos desesperados, pensar que tudo está
perdido, que já nada tem sentido…”
“Nestas
situações, a fé é posta à prova, por outro lado, revela toda a sua força
positiva; e não porque faça desaparecer a doença, a tribulação ou os
interrogativos que daí derivam, mas porque nos dá a chave para podermos
descobrir o sentido mais profundo daquilo que estamos a viver.”
Quando
falamos de fé, falamos de nós, do que somos, do caminho que nos trouxe até
aqui, e do que nos falta percorrer. A fé que nos faz reencontrar as forças para não sucumbir à mágoa, à doença, à revolta dela nos ter atingido. A fé de encontrar
respostas no desespero e essas respostas nos iluminarem o olhar, vendo quem
sabe, a luz para além da profundidade do nosso túnel de desânimo.
Porque
há uma luz, por pequena que inicialmente nos surja, que vai aumentando, quando
a aceitamos, quando a abraçamos. Uma luz que pode vir de nós, da nossa
esperança. Uma luz que pode vir para nós dos que nos acompanham, nos auxiliam,
que tentam minorar, ou até curar a nossa doença.
Para
quem está doente, uma palavra de confiança, não desistam de acreditar na vossa
fé, em vós e nos que vos amam.
Para
quem cuida, toda a gratidão que será sempre pouca, todo o amor nunca será suficiente.
A
todos desejo melhoras e para breve o reencontro com a felicidade.
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