Que
ainda contam histórias.
De
uma vida ainda aprendiz,
Que
por ser criança era feliz.
A
lembrança das brincadeiras.
Das
emoções tão verdadeiras.
Tudo
era tão estranhamente belo,
Até
o caminhar de raso chinelo.
O
passado era tão recente,
O
futuro parecia ausente.
Cada
dia o simples despertar
Sempre
trazia algo para revelar.
Quanto
à dor, mas qual dor?
Do
arranhão curado com amor?
Lágrimas
do rosto a descer?
Que
a brisa fazia desaparecer?
As
memórias cresceram,
As
histórias esmoreceram.
Até
o sol pela noite apagado,
Obscureceu
o olhar encantado.
Bem
que tentou não crescer
Bem
que lutou para não perder.
A
criança feliz que então era,
Quem
lhe roubou a Primavera?
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