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Enquanto
isso, o sol, alheio aos debates da ciência, do humano ou da religião, continua
no seu trabalho, quase missão de florescer primaveras, de aquecer verões, de iluminar
invernos, de aconchegar outonos. O vento sopra gargalhadas pela vã disputa, as
árvores erguem-se em majestosa indiferença, o céu desinteressado de tal disputa,
continua a estender o seu manto azul sobre o dia, o mar no seu vai e vem tenta
escutar, tenta quem sabe, até algo acrescentar mas o movimento contínuo das
águas fá-lo desistir. As rochas numa imponência desafiante obrigam a um renovado
e atento olhar, como as explicar?
De
repente um silêncio que nos mergulha no peito, calam-se as dúvidas, emudecem as
científicas certezas; quanto tempo se perde na tentativa do Saber e tão pouco
nos fica para o Sentir.
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