Que primavera florida
tinha no meu coração.
Para tornar a tua vida,
num mar de paixão.
Que ondas de marés
Desenhei nos oceanos
Para derramar a teus pés.
De finas areias e lisos planos.
Virgens de humanos passos,
Onde a luz dos teus dias,
Seria embalo de cansaços,
Lago que a calma e inebria.
E nesse lar feito ninho,
Lareira de ternura a crepitar.
Pendurava o azevinho
Só para te beijar o respirar.
Viva, gosto de começar a semana com um poema. Só é pena que “nunca saberás” José
ResponderEliminarEntristecem-me sempre as coisas que nunca saberei, as pessoas que me amaram e que afastei sem reconhecer ou valorizar esse sentimento. Bjs, A.
ResponderEliminarGostei muito desta poesia. Rui
ResponderEliminarFez-me lembrar o filme “As palavras que nunca te direi”. Tenho sempre pena das coisas que ficam por dizer, por fazer. Do que nunca saberei. Espero que nunca o amor passe por mim sem que o veja.
ResponderEliminarUma poesia muito agradável. Cheia de cadência, de rima, de métrica. Continue a presentear-nos com a sua poesia. Um abraço, Antero
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