Não preciso ver-te
Para saber que estás aí.
Não preciso tocar-te,
para sentir o teu ser.
Não preciso ouvir-te,
para saber o sentes.
Basta-me saber que existes.
Que estás aqui para mim.
Que acordamos no mesmo sol.
Adormecemos no mesmo luar.
Que sonhamos sonhos idênticos.
Que travamos as nossas lutas
E construímos os nossos castelos.
Que existimos,
Que oferecemos,
Que partilhamos,
Que crescemos,
Num lugar chamado,
Coração.
Gosto muito dos seus poemas, sinto-os muito reais. A poesia eleva o espírito, faz-nos sonhar, a sua poesia tem tudo isso mas vai mais longe, é realista não cria imagens de ideais impossíveis. O que a torna mais sólida e mais encorajadora. Um grande beijo, Adelaide
ResponderEliminarAdoro os teus ideais, a tua entrega quase espiritual aqui descrita, mas a verdade é que eu preciso de olhar nos olhos, de sentir, de tocar. Gostava de atingir este estado emocional mas ainda estou demasiado imediatista. José
ResponderEliminarEste poema além de belo é muito real, por vezes há entre as pessoas tal assimetria, tal ligação emocional que quase podem fazer entre si uma comunicação telepática. Isso é muito comum entre irmão gémeos e entre pessoas apaixonadas. Bjs. Sandra B.
ResponderEliminarÉ verdade que quando se ama, cria-se um elo de ligação que supera o tempo e a distância
ResponderEliminarPor mais que eu diga isso a mim própria, a verdade é que morro de saudades para dar e receber o carinho dessa pessoa. Bjs. Leonor
Obrigada pelo poema de final de semana. Tens razão, as pessoas que gostamos e que gostam de nós não precisamos vê-las para saber que estão lá para nós.
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